Nas últimas semanas, o supervulcão que dá nome ao mais famoso parque natural dos Estados Unidos registrou 878 terremotos, superando um recorde ocorrido há cinco anos. Mas os especialistas dizem que isso ainda não é sinal de um iminente despertar.
A maior parte dos sismos não superou a magnitude 1, mas em um caso chegou a 4,4, o terremoto mais violento ocorrido nessa área protegida desde 2014. No entanto, diferente do que se podia pensar, não se trata de um sinal alarmante.
Nenhum temor, por enquanto
A probabilidade de uma erupção permanece de 1 para 730 mil, e o nível de alerta decidido pelas autoridades continua na faixa verde (ou seja, alerta “básico”). Os eventos sísmicos são comuns para esse supervulcão, que registra entre 1500 a 2000 deles a cada ano, 45% dos quais concentrados em fases como as atuais, denominadas pelos vulcanólogos de “enxames sísmicos”.
Para se temer uma iminente erupção outras circunstâncias deveriam se verificar contemporaneamente, tais como a deformação do solo e mudanças expressivas nas fontes hidrotermais e nas emissões de gases. Eis porque a presença unicamente de eventos sísmicos – que de qualquer modo são constantemente monitorados – não desperta maiores preocupações.
Mesmo se se verificasse uma erupção, ela seria com toda probabilidade de uma emissão de lava, como aconteceu nos últimos 80 episódios a partir da última super erupção explosiva que deu origem à enorme caldeira do vulcão, e que aconteceu há 640 mil anos.
Assim, os amantes do turismo naturalista poderão continuar tranquilamente visitando o Parque Nacional de Yellowstone – uma extraordinária maravilha da natureza por sua geologia e beleza paisagística. Abaixo, uma galeria de fotos do Parque de Yellowstone.
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