Você tem alguém na família que já passou dos 30, talvez até mesmo dos 40 e tantos, e que ainda mora com os pais, recusando-se a se lançar ao mundo para construir uma vida independente? São os que preferem a assim chamada “adolescência estendida”, e seu número aumenta a cada dia, não apenas no Brasil mas em todos os países ricos ou remediados. Cientistas do comportamento se preocupam com o fenômeno, pois ele está longe de ser isento de consequências importantes. Por uma lado, essa situação – que os psicólogos comportamentais chamam de “síndrome do ninho cheio”, em paralelo à “síndrome do ninho vazio” – compromete muitas vezes os projetos de vida dos pais. Por outro lado, atrapalha e até mesmo impede a realização e a afirmação do filho como ser independente, livre, maduro e dono do seu nariz. O tema foi discutido por mim e pela jornalista Andrea Trus em nosso Programa Oásis, que foi ao ar no domingo 4 de dezembro na TV 247.

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