A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprende com o erro”.
A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.
A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.
A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualide nos faz Transcender.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.
A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.
Guido Nunes Lopes
Físico / Physicist
Doutor em Energia Nuclear na Agricultura / Ph.D. in Nuclear Energy in Agriculture
ARC – Academia Roraimense de Ciências / Science Academy of Roraima (Brazil)
UFRR – Universidade Federal de Roraima / Federal University of Roraima (Brazil)
Originally posted 2011-01-01 12:00:51.
Caro Luciano, desculpe a demora em responder sua pergunta. O próprio texto “Religião e Espiritualidade” explica bem a diferença entre esses dois conceitos. Religião costuma ser um sistema organizado de crenças e de poder, em geral detido por uma igreja ou entidade do gênero. Como exemplo, a religião Cristã Católica, ou a Ortodoxa, a Judaica, a religião islâmica, etc. Essas organizações são quase sempre estruturadas como empresas, sociedades ou condomínios: têm sócio, presidentes, secretários, tesoureiros, etc. Precisam dessa estrutura para existir e permanecer. Espiritualidade não precisa de nada disso. A verdadeira espiritualidade é uma experiência íntima, livre e responsável, que não depende de nenhuma estrutura social, empresarial ou eclesiástica para acontecer. É, em outras palavras, uma ligação direta que acontece entre a mente e o coração de uma pessoa e aquilo que costumamos chamar de Princípio Divino. Em algumas pessoas – raras – as duas coisas podem coexistir de forma integrada. Ou seja, a pessoa pode ser altamente espiritual e altamente religiosa ao mesmo tempo. Este é, segundo penso, o caso de Tereza de Calcutá. Foi monja católica até o final da vida, e sem dúvida alcançou as alturas da experiência espiritual.
Espero que tenha gostado da explicação, Luciano. Um abraço do Luis Pellegrini.
Meu amigo agora eu fiquei confuso, oque tu quis dizer com esta frase( Madre Tereza de Calcutá é grande exemplo de integração entre religião e espiritualidade)por favor me responda no meu e-mail se possivel.
Olá Denise, sim, o texto em questão chega assinado por Guido Lopes Nunes. Um abraço. E você deverá gostar também do texto “Desapego”, que postei há dois dias no blog.
Caro Luis, este texto é maravilhoso, define com muita clareza a diferença entre a religião e a espiritualidade.
Como você falou em resposta à Diana sobre respeitar a autoria do texto, pergunto a vc: a autoria deste texto é do sr. Guido Nunes Lopes? Ou ele simplesmente o enviou? Este texto tá muito divulgado e até então ninguém sabia a autoria, por isso a minha pergunta.
Um abraço e aguardo sua resposta.
Mais uma vez, encontro aqui um outro texto maravilhoso, que coloca em palavras o que já sentimos. Existe diferença entre religião e espiritualidade, sim, e esta diferença está bem viva dentro de nós.
Parabéns!
Cara Atena, bem vinda ao meu blog. A mesma resposta que dei para Cida Medeiros, logo abaixo, vale também para você. Autorizo que meus próprios textos sejam repicados, desde que o colega blogueiro respeite os créditos de autoria e de origem. O texto excelente sobre religião e espiritualidade não é meu. Mas acho que o autor ficará feliz ao ver o interesse e aprovação queele desperta. Abs
Por essas “coincidências” propiciadas pela Internet, caí aqui neste blog e neste excelente texto.
É tudo que eu sempre quis dizer no meu blog, mas nunca consegui porque não fui dotada com o dom da escrita.
Posso postá-lo, com os devidos créditos, é claro? Ficaria muito contente.
Voltarei para ler mais, pois já percebi que aqui há conteúdo.
abraços.
Cara Cida, também acho muito inspirado esse texto do físico Guido Nunes. Como o texto não é meu, não posso lhe dar a licença que me pede. Mas duvido que o autor, Guido Nunes, iria se opor. Confesso que minha politica para uso em meu blog de textos de outros autores tem sido meio pirata – respeitando ao máximo os créditos de autoria, etc. Da mesma forma, não me oponho a que meus próprios textos publicados no blog sejam reproduzidos. Fico até feliz com isso, desde que quem o faça tenha a gentileza de respeitar os devidos créditos. Ou seja, deixando claro quem é o autor do trabalho e onde foi que ele foi “pescado”. Um abração, amiga.
Olá Luis, saudações meu querido!
Espetacular esse texto do Guido Nunes.
Tão essencial como preciso, peço licença para compartilhar!
Um forte abraço!
Reverencio Madre Teresa de Calcutá, penso que ninguém pode perder seu direito ao Livre-arbítrio.
Todas as pessoas devem ser livres para exercer sua espiritualidade!
Pois nascemos com este direito, não podemos,portanto, morrer sem o direito de “pensar” e “optar” a cada momento da vida sobre o que queremos ou não absorver para nosso espírito no caminho do auto-conhecimento e evolução espiritual.
As religiões, penso eu, humildemente, devem auxiliar e não subjugar seus membros.
Penso que todas as religiões são válidas, desde que respeitem o “ser” de cada um.
Acho importante que todos nós tenhamos sempre como objetivo o BEM MAIOR, O AMOR a DEUS, O AMOR AO PRÓXIMO, O AMOR PELA VIDA, O RESPEITO A CADA INDIVÍDUO E A SI MESMO!
Penso que devemos sempre valorizar o presente supremo que cada um recebeu ao nascer que é a PRÓPRIA VIDA!
A vida de cada um é a oportunidade que democraticamente, todos temos, todos os dias de, pelo menos tentar, ser pessoas, um pouco melhores!!!!
Atenciosamente
Verlu Castellano Jacob
Olá Luis!
Que maravilha o Guido enviar o recado e você ter a sensibilidade de publicar no seu blog nos dando a oportunidade nesse exato momento discernirmos o que Religião e Espiritualidade. E de uma forma tão clara, simples e com Madre Teresa de Calcutá como exemplo.
Parabéns, continue nos ofertando com essas maravilhas.
bjs
Marta Lúcia
Oi Luis, que bom que achei o nome do autor aqui; havia colocado no meu blog sem autoria, vou corrigir lá.
Disse uma astróloga amiga que essas diferenças podem estar relacionadas ao simbolismo de Netuno e Júiter, que na astrologia tb nos reportam ao mesmo tema, mas de formas e dimensões mais específicase distintas.
um bj
Olá Luis, excelente 2011.
Tomei a liberdade de compartilhar essa postagem em meu blog.
Um grande abraço.
Luis, meu doce, que texto envolvente e verdadeiro! Uma coisa é certa: a espiritualidade nos dá sinais e orienta à vida… a religião faz exatamente o contrário. Um feliz ano de 2011, lindão! Abreijos!